QUANDO A AUSÊNCIA PESA
Lidar com a perda de alguém querido é uma das experiências mais difíceis da vida. Seja pela morte, separação ou afastamento, o vazio que se instala pode ser devastador. E o mundo ao redor, muitas vezes, não acolhe essa dor — espera que você siga em frente, sorria, "supere".
Mas o luto é um processo singular. E, na psicoterapia, compreendemos que ele não tem prazo nem lógica linear. A dor precisa ser vivida, nomeada, atravessada. Reprimir o sofrimento só o adia — e muitas vezes o transforma em sintomas silenciosos.
A escuta terapêutica oferece um espaço de acolhimento para essa dor. Um espaço onde o sofrimento pode ser elaborado, e a perda, ressignificada. Não para apagar o que foi, mas para criar um novo modo de seguir, sem se perder do que é essencial.